São Siluane, o Athonita (1886-1938)(São Silvano de Monte Athos, monge ortodoxo) Comemoração dia 24 de setembro ão Siluane nasceu em 1866, de família devota provenientes da Villa de Sovsk na região de Tambov. Com a idade de 27 anos recebeu uma bênção de São João Kronstadt e foi para o Monte Atos onde se fez monge no Monastério Russo de São Panteleímon. Recebeu da Mãe de Deus, “Theotokos”, o dom da oração contínua e recebeu a visão de Nosso Senhor Jesus Cristo glorificado, quando ele estava no interior da igreja dedicado ao Santo Profeta Elias do mesmo Monastério. Após ter perdido o dom da oração contínua, caiu em tristeza profunda durante 15 anos. Após estes anos de tristeza, ele recebeu de Cristo o ensinamento: “Guarda tua mente no inferno, e não desespere.” Faleceu em 24 de setembro de 1938. Deixou seus escritos que foram editados por seu discípulo e aluno, o “Sterets” Pe. Sofronio. Pe. Sofronio escreveu a vida completa do São Siluane juntamente com seus ensinamentos na obra “São Siluan, o Antonita”. São Siluane: «Sobre o Amor»A alma não consegue conhecer a paz, a não ser que reze pelos seus inimigos. A alma que aprendeu, pela graça de Deus, a rezar, sente amor e compaixão por cada coisa criada e, em particular pela humanidade por quem o Senhor sofreu na cruz e por quem teve compaixão. O Senhor me ensinou a amar meus inimigos. Sem a graça de Deus não conseguimos amar nossos inimigos. Só o Espírito Santo ensina a amar até mesmo os demônios a quem sentimos piedade, pois eram antes bons e perderam sua humildade em Deus. Eu lhe implorei: prove-me isto. Quando um homem lhe afronta ou traz desonra sobre sua cabeça, ou te rouba, ou persegue a Igreja, reza ao Senhor dizendo: “Ó Senhor, nós somos todos tuas criaturas. Tem piedade de teus servos e torna seus corações arrependidos”; e você saberá que a graça já está em tua alma. Inicialmente, ordena a teu coração amar teus inimigos, e o Senhor, vendo tua boa vontade, vai te ajudar em todas as coisas e, esta experiência por si só vai mostrar o caminho. Mas o homem que pensa com malicia sobre seus inimigos, não tem o amor de Deus dentro de si, e não conhece a Deus. Se rezas por teus inimigos, a paz chegará a ti; mas quando consegues amar os teus inimigos – saiba que, a graça de Deus habitará abundantemente em ti, ainda que eu não seja uma graça perfeita, mas o suficiente para a salvação. Enquanto odiares teus inimigos, é sinal que o espírito do mal habita em ti causando maus sentimentos em teu coração, pois segundo a palavra do Senhor, de nosso coração procede palavras más ou boas. O bom homem pensa interiormente, desta maneira: cada um que se desviou da verdade traz a destruição sobre si mesmo e, por isso, devemos sentir piedade dele. Mas, com certeza, o homem que não aprendeu o amor do Espírito Santo, não rezará pelos seus inimigos. O homem que aprendeu o amor do Espírito Santo, sente a vida inteira tristeza por aqueles que não foram salvos e por quem choram abundantemente, e a graça de Deus lhe da força para amar os inimigos. Entenda-me: isto é tão simples! Pessoas que não conhecem a Deus, ou que estão contra Ele, merecem piedade; o coração se entristece por eles e os olhos por eles choram. Tanto o Paraíso quanto o inferno, ambos são claramente visíveis para nós: Sabemos disto pelo Espírito Santo. O Senhor mesmo não disse: “O Reino de Deus está dentro de vós”? Assim, a vida eterna tem inicio aqui nesta vida; e aqui plantamos as sementes do inferno eterno. Onde existe o orgulho não é possível também existir a graça e, se perdermos a graça, também perderemos o amor de Deus e a confiança da oração. A alma por isso está atormentada com pensamentos maus e não entende que precisa prostrar-se e amar seus inimigos, pois não existe outra maneira de ser agradável a Deus. Fonte: OrthodoxPhotos.com A Vida e os Ensinamentos de São Siluane - bispo Alexander e Natalia Bufius
Escritos espirituais de São Siluane«Porquê ter medo?»No dia 14 de Setembro houve no Monte Athos um violento tremor de terra. Produziu-se durante a noite, durante a vigília da festa da Exaltação da Santa Cruz. Eu estava no coro, junto do Prior, e este último estava mesmo ao lado do sítio onde tinha o hábito de confessar. Um tijolo soltou-se do teto e caiu naquele lugar, assim como muito estuque. A princípio assustei-me um pouco mas rapidamente me acalmei e disse ao Prior: "Eis que o Senhor misericordioso quer que nos arrependamos." Olhamos para os outros monges, na igreja e no coro: poucos tiveram medo; cerca de seis homens saíram da igreja, os outros ficaram nos seus lugares e a vigília continuou de acordo com a ordem habitual e com tanta tranqüilidade como se nada se tivesse passado. E eu pensei: "Como é abundante nestes monges a graça do Espírito Santo!" Com efeito, enquanto ocorria um tremor de terra tão violento que todo o imenso edifício do mosteiro tremia, a cal caía, os lustres, as lâmpadas de azeite e os candelabros balançavam, que os sinos começaram a tocar no campanário, que até o sino grande bateu com a violência do abalo, eles, pelo contrário, permaneceram tranqüilos. E eu pensei: "A alma que conheceu o Senhor não teme nada, exceto o pecado, e sobretudo o pecado do orgulho. Ela sabe que o Senhor nos ama e, se Ele nos ama, que temos nós a temer?" «Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos»Deus é amor (1 Jo 4,8). Foi ele quem nos deu o mandamento de nos amarmos uns aos outros e mesmo aos nossos inimigos; e é o Espírito Santo quem nos ensina esse amor. Guarda a paz do Espírito Santo e nunca a percas em troca de futilidades. Se provocares desgosto a teu irmão, afliges o teu próprio coração; se fizeres a paz com o teu irmão, o Senhor dar-te-á infinitamente mais... Não foi o próprio Senhor quem disse: "O Reino de Deus está em vós" (Lc 17,21)? É agora que começa a vida eterna, é também agora que lançamos a semente dos tormentos eternos. Peço-vos, meus irmãos, fazei a experiência! Se alguém vos ofender, vos caluniar, vos tirar o que vos pertence, mesmo que seja um perseguidor da Santa Igreja, rezai a Deus e dizei: "Senhor, nós somos todos tuas criaturas, tem piedade dos teus servos e conduz o seu coração à penitência." Então sentirás a graça na tua alma. Naturalmente que, no início, terás de te esforçar para amar os teus inimigos; mas o Senhor, ao ver a tua boa vontade, ajudar-te-á em todas as coisas e a própria experiência te mostrará o caminho. Aquele que, pelo contrário, meditar em coisas más contra os seus inimigos, não poderá possuir o amor nem, evidentemente, conhecer Deus. «Eu vos digo, não pagueis o mal com o mal»Deus é amor (1 Jo 4, 6). O Senhor deu-nos o mandamento de nos amarmos uns aos outros, até mesmo aos nossos inimigos, e é o Espírito Santo que nos ensina este amor. Guarda a paz do Espírito Santo, não a percas com vaidades. Se causas desgosto a teu irmão, afliges o teu próprio coração; se constróis a paz com o teu irmão, o Senhor dá-te infinitamente mais… Não foi o próprio Senhor que disse: «O Reino de Deus está entre vós» (Lc 17, 21)? É agora que começa a vida eterna, é agora que lançamos igualmente a semente dos tormentos eternos. Peço-vos, meus irmãos, que façais a prova! Se alguém vos ofende, calunia e leva o que vos pertence, ou até mesmo é perseguidor da Santa Igreja, rezai a Deus e dizei: «Senhor, todos nós somos tuas criaturas, tem piedade dos teus servos e conduz o seu coração à penitência.» Sentirás, então, a graça na tua alma. Certamente, no princípio, deves esforçar-te por amar os teus inimigos; mas o Senhor, ao ver a tua boa vontade, ajudar-te-á em todas as coisas e a própria experiência te indicará o caminho. «Proclamai a Boa-Nova a toda a criação»Hoje o Padre T., um eremita, veio a minha casa. Sabendo que esse homem era um asceta, pensava que ele gostava de falar de Deus. Tive uma longa conversa com ele e, em seguida, pedi-lhe que me dissesse uma palavra para eu corrigir os meus erros. Ficou silencioso durante um instante e,depois, disse-me: “Vê-se que és orgulhoso. Porque é que falas tanto de Deus? Os santos escondiam o amor de Deus na sua alma e preferiam falar das lágrimas.” Padre T., a minha alma ama o Senhor... Como esconderia eu este fogo que a inflama? Como poderia esconder as maravilhas do Senhor que encantaram a minha alma? Como poderia esquecer os benefícios do Senhor, pelos quais a minha alma conheceu Deus? Como poderia não falar de Deus, quando a minha alma se tornou a sua presa? Como me poderia calar sobre Deus, se dia e noite o meu espírito arde de amor por ele? Serei então um adversário das lágrimas? Por que razão, Padre, disseste à minha alma: “Porque falas tanto de Deus?” A minha alma ama-o... Como esconder o amor do Senhor por mim? Certamente que sou digno dos tormentos eternos, mas Ele perdoou-me e deu-me a sua graça, que não pode ficar escondida numa alma... Hei de dizer á minha alma: “Esconde em ti as palavras do Senhor”? Mas todos os céus conhecem o que, na sua misericórdia, o Senhor fez por mim e hão de perguntar-me porque é que escondi as maravilhas do Senhor e não falei delas aos homens, a fim de que todos amem a Deus e nele encontrem o repouso. «Acorreram de todas as cidades e chegaram antes deles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão»O Senhor perdoou-me uma quantidade de pecados, e deu-me a conhecer, pelo Espírito Santo, o quanto ama os homens. O céu inteiro se maravilha da encarnação do Senhor: como Ele, o Senhor Supremo, veio salvar-nos, a nós pecadores, e nos deu o repouso eterno, pelo seu sofrimento. A minha alma não quer pensar em nenhuma realidade terrestre, ela é atraída para onde está o Senhor. Doces para o coração são as palavras do Senhor quando o Espírito Santo concede à alma a capacidade de as entender. Quando o Senhor vivia na terra, seguia-o uma grande multidão; durante vários dias esses homens não conseguiam afastar-se dEle, mas esquecendo os alimentos da terra, ficavam sedentos de ouvir as Suas doces palavras. A alma ama o Senhor, e aflige-a tudo o que a impede de pensar em Deus. E se, já na terra, a alma saboreia tão intensamente a doçura do Espírito Santo, quanto maior ainda não será a sua satisfação lá no alto! Ó Senhor, com que amor tão grande amaste a Tua criatura! A minha alma não pode esquecer o Teu olhar tranqüilo e doce. «Não opor resistência ao mau»Há homens que desejam aos seus inimigos e aos inimigos da Igreja as penas e os tormentos do fogo eterno. Eles não conhecem o amor de Deus ao pensarem assim. Quem tem o amor e a humildade de Cristo chora e reza por todo o mundo. Senhor, tal como tu rezaste pelos teus inimigos, ensina-nos, pelo teu Santo Espírito, a também nós os amarmos e rezarmos por eles com lágrimas. Contudo, isso é muito difícil para nós, pecadores, se a tua graça não está connosco!... Se a graça do Espírito Santo está no coração de um homem, mesmo numa quantidade ínfima, esse homem chora por todos os homens; ele tem ainda mais pena dos que não conhecem Deus ou que lhe resistem. Ele reza por eles dia e noite, a fim de que se convertam e reconheçam Deus. Cristo rezou pelos que o crucificavam: “Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Estêvão também rezava pelos seus perseguidores, a fim de que Deus não lhes imputasse esse pecado… (Ac 7,60). É preciso rezar pelos nossos inimigos se queremos conservar a graça, porque quem não tem compaixão do pecador não tem em si a graça do Espírito Santo. Louvor e graças a Deus e à sua grande misericórdia, porque ele nos concedeu, a nós homens, a graça do Espírito Santo. «Rezar sempre, sem se desencorajar»Passei a minha vida rodeado pelo bem e pelos pecados e, ao longo do meu sexagésimo ano, reconheci a força que o hábito tem. A alma e a inteligência podem também adquirir hábitos. E o homem faz aquilo a que está habituado. Se está habituado ao pecado, será constantemente atraído pelo pecado e os demónios levá-lo-ão a isso; mas, se tem o hábito do bem, Deus assisti-lo-á com a sua graça. Se ganhares o hábito de rezar sem cessar, de amar o teu próximo e de chorar pelo mundo inteiro durante a tua oração, a tua alma será atraída para a oração, para as lágrimas e para o amor. E, se te habituares a dar esmolas, a ser obediente, a estar aberto aos conselhos do teu confessor, agirás constantemente desse modo e encontrarás assim a paz em Deus. «Ensina-nos a rezar»Se queres rezar com o espírito unido ao coração e não o consegues, reza com os lábios e concentra o espírito nas palavras da oração, como é dito na Escada santa [de S. João Clímaco]. Com o tempo, o Senhor dar-te-á a graça da “oração do coração”, conseguirás não te distrair, e rezarás com facilidade. Alguns, no trabalho da oração, tendo forçado a inteligência a descer ao coração, subverteram-no a tal ponto que já nem conseguiam pronunciar a oração com os lábios. Mas, tu, tens de conhecer a lei da vida espiritual: os dons só são concedidos às almas simples, humildes e obedientes. Àquele que em tudo for obediente e sóbrio – em alimento, em palavras e em gestos – o Senhor concederá a oração, ela far-se-á com facilidade no seu coração. A oração incessante procede do amor, mas perdemo-la com os julgamentos, com as palavras vãs e com a intemperança. Aquele que ama a Deus pode pensar n’Ele dia e noite, porque ocupação alguma nos pode impedir de amar a Deus. Os apóstolos amavam o Senhor sem que as coisas do mundo os perturbassem, e no entanto lembravam-se do mundo, rezavam por ele e dedicavam-se à pregação. Foi dito a Santo Arsénio, em contrapartida: «Foge dos homens». Mas o Espírito divino ensina-nos, até no deserto, a rezar pelos homens e pelo mundo inteiro. «Perto da cruz de Jesus estava sua mãe»Nós não atingimos a plenitude do amor da Mãe de Deus e é por isso que também não podemos compreender plenamente a sua dor. O seu amor era perfeito. Ela amava imensamente o seu Deus e o seu filho, mas amava também os homens com um grande amor. Que teria ela sofrido quando os homens, que tanto amava e cuja salvação queria até ao fim dos tempos, crucificaram o seu filho bem-amado? Não o podemos compreender, porque o nosso amor por Deus e pelos homens é demasiado fraco. Porque o amor da Mãe de Deus não tem medida e ultrapassa a nossa compreensão, tal como a sua dor é imensa e impenetrável para nós. «Como Eu vos amei»Por que sofre o homem nesta terra? Por que suporta as dores e se sujeita aos males? Sofremos porque não somos humildes. O Espírito Santo habita uma alma humilde, dando-lhe a liberdade, a paz, o amor e a felicidade. Sofremos porque não amamos os nossos irmãos. O Senhor disse: “É por isto que todos saberão que sois Meus discípulos: Se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35). Quando amamos um irmão, o amor de Deus vem a nós. O amor de Deus é de uma grande doçura; é um dom do Espírito Santo, que não se conhece em plenitude senão pelo Espírito Santo. Mas existe um amor moderado, o amor que o homem obtém quando se esforça por cumprir os mandamentos de Cristo e receia ofender a Deus; e também esse é bom. Temos de nos esforçar todos os dias por fazer o bem e por aprender, com todas as nossas forças, a humildade de Cristo. «Sem Mim, nada podeis fazer»Os apóstolos viram o Senhor na sua glória quando Ele se transfigurou no Monte Tabor; mais tarde, porém, no momento da Paixão, fugiram cheios de medo. Tal é a fragilidade do homem. Não há dúvida de que somos deste mundo; mais ainda: desta terra pecadora. Foi por isso que o Senhor disse: “Sem Mim, nada podeis fazer”. E assim é de facto. Quando a graça está em nós, somos verdadeiramente humildes; então, a nossa inteligência torna-se mais viva, somos obedientes, amáveis, agradáveis a Deus e aos homens. Mas, quando perdemos a graça, secamos como o sarmento cortado à videira. Se alguém não ama seu irmão, por quem o Senhor morreu no meio de grandes sofrimentos, é porque está separado da Videira. Mas aquele que luta contra o pecado será sustentado pelo Senhor, como a vara sustenta o sarmento. «Servos inúteis»Existem muitos graus de humildade. Há quem seja obediente e se censure a si mesmo em todas as coisas; isso é humildade. Há também quem se arrependa dos seus pecados e se considere um miserável diante de Deus; e também isso é humildade. Outra, porém, é a humildade de quem conheceu o Senhor pelo Espírito Santo: o seu conhecimento e os seus gostos são diferentes. Quando a alma compreende, no Espírito Santo, como o Senhor é manso e humilde, humilha-se a si mesma até ao fim. Esta humildade é bem peculiar, e impossível de descrever. Se os homens quisessem saber, por meio do Espírito Santo, que Senhor é o nosso, mudariam por completo: os ricos desprezariam as suas riquezas; os sábios, a sua ciência; os governantes, o poder e o prestígio de que dispõem. Todos viveriam numa paz profunda e cheia de amor e reinaria na terra uma grande alegria. «Na senda de Bartolomeu - Natanael, os apóstolos de hoje»Depois da Ascensão do Senhor, os apóstolos ficaram cheios de uma grande alegria, tal como nos diz o Evangelho (Lc 24,52). O Senhor sabe que alegria lhes deu e quão intensamente a alma deles a experimentou. A sua primeira alegria era a de conhecerem o verdadeiro Senhor, Jesus Cristo; a segunda, a de o amarem; a terceira, a de conhecerem a vida eterna e celestial; a quarta, a de desejarem a salvação para todo o mundo, tal como para eles próprios. Por fim, estavam inundados de alegria porque conheciam o Espírito Santo e viam com agia neles. Os apóstolos percorriam a terra e falavam ao povo do Senhor e do Reino dos Céus, mas as suas almas estavam cheias de saudades e aspiravam a ver o Senhor. Por isso, eles não temiam a morte mas iam ao seu encontro cheios de alegria; se desejavam viver na terra, era apenas por amor aos homens. Os apóstolos amavam o Senhor e por isso não receavam qualquer tribulação. Amavam o Senhor, mas amavam também os homens, e esse amor retirava-lhes todo o temor. Não temiam nem as tribulações nem a morte e por isso o Senhor os enviou por todo o mundo para iluminarem os homens. Até aos nossos dias, há gente de oração que experimenta este amor divino e a ele aspira dia e noite. Servem o mundo com a sua oração e com os seus escritos. Mas esta tarefa recai sobretudo nos pastores da Igreja, que têm em si uma graça tão grande que, se os homens lhe pudessem ver o brilho, o mundo inteiro ficaria maravilhado. Mas o Senhor escondeu-o, a fim de que os seus servos não se orgulhem dele mas se salvem na humildade. Fonte: Evangelho Cotidiano |
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