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A Santidade na Tradição Ortodoxa

Clara Cortazar Goettmann

«Santo, Santo, Santo o Senhor Deus Sabaoth...»

antamos no momento mais solene e essencial da Divina Liturgia, durante a Oração Eucarística. A Igreja não inventou esta aclamação, tão pouco a inventou um homem. (Is 6,3) Isaías a escutou da boca dos Serafins que rodeavam o Trono, e nos transmitiu junto com os detalhes de sua visão.

«No ano da morte do rei Ozias, vi o Senhor sentado em um trono alto e elevado. A orla de seu manto enchia o santuário. Serafins estavam de pé acima dele. Cada um tinha seis asas: com duas cobriam a face, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros: "Santo, santo, santo é o Senhor Sabaoth, e toda terra está cheia de sua glória!»

Os gonzos da porta começaram a tremer à voz daquele que clamava e o templo se enchia de fumaça. Eu disse então: «Ai de mim! Estou perdido, porque sou um homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de lábios impuros, e meus olhos viram o rei, o Senhor Sabaoth». (Is 6,1-5)

Evidentemente, neste contexto, a palavra “Santo” não designa qualidades “morais” do Senhor Sabaoth. Não quer dizer que Deus é clemente, misericordioso, sábio, justo, providente, grande.... A fumaça, o tremor, o terror que invade o profeta, a consciência repentina de sua pequenez e sua impureza, a sensação de uma morte segura indicam que esta santidade cantada pelos “ardentes”, os serafins, é, em Deus, uma realidade inerente a seu Ser mesmo: aquilo que o faz ser totalmente “Outro”, diferente de todo o universo criado. E esta realidade “discriminadora”, “separadora”, estabelece um abismo entre o Ser de Deus e os outros seres (e daí o terror), mas irradia, não obstante, sobre toda a terra, na Glória.

«A Santidade Divina tem um aspecto 'negativo', imaculado (sem mancha, sem mescla) um aspecto de pureza e purificação». Jacques Goettmann. Teologia do Ano Litúrgico, 1982)

Também tem um aspecto incompreensível, inacessível:

«Deus é infinito e incompreensível e só o que podemos compreender é sua infinitude e sua incompreensibilidade. Deus não tem nada de outros seres, não porque não seja Ser, mas porque está cima de todos os seres, transcendendo o próprio ser». (São João Damasceno – Da Fé Ortodoxa 1,4)

«Deus é temível no conselho dos Santos, terrível para os que O rodeiam. Quem é semelhante ao Senhor nas alturas? Quem é comparável ao Senhor entre os filhos dos deuses?”» Sl 89)

Porém, na glória esta santidade irradia sobre toda a terra e nela Deus se dá a conhecer.

«A Glória designa uma realidade de pesada densidade e irradiação luminosa. Na Glória, Deus manifesta sua Presença». (Jacques Goetmann)

«Sede Santos como Eu sou santo», é um estribilho que ritma as prescrições do Levítico. Deus é o único Santo, mas deseja transmitir esta santidade a seu povo e a cada um de nós.

«Assim como Ele, que os tem chamado, é Santo, assim também vós sede santos». 1Pd 1,15

Todos conhecemos a célebre frase dos Pais da Igreja: «Deus se fez homem para que o homem se faça Deus». Nesta fórmula de extrema simplicidade e concisão está explicitada a vocação do homem: Deus lhe transmite sua santidade, quer dizer, seu próprio ser, e o faz «partícipe da natureza divina, tirando-o da corrupção do mundo.» (2Pd 1, 4).

«A ‘Theosis’, a deificação das criaturas se realizará em sua plenitude no século futuro, depois da Ressurreição do mortos. Contudo, desde agora, é necessário que esta união deificante se efetue, mudando a natureza corrompida e adaptando-a à vida eterna». Vladimir Lossky.

Santo Irineu fala quen «Deus se acostuma ao homem e o homem a Deus», indicando um processo de convivência e mútua adaptação. Deus se acostumou ao homem em Jesus Cristo, Deus e Homem em duas naturezas. E agora o homem pode cooperar, se quiser, para adquirir lentamente a natureza divina e ser ‘homem-deus’ em duas naturezas.

«Um só é santo, um só Senhor, Jesus Cristo, na glória de Deus Pa»” – canta a Igreja antes da comunhão eucarística. O Espírito Santo é a potência de santidade e de santificação, e Ele a comunica à Criação, santificando os homens, consagrando as coisas, os lugares e o espaço. Assim, a santidade é uma qualidade, um atributo exclusivo da Divina Trindade; mas também uma energia, um dom e uma vocação do homem que foi chamado a participar na vida divina, por ser imagem de Deus. Ser santo é ser filho de Deus, viver da vida em Cristo: “Já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim” (Gl 2,20) . A santidade é o programa, a vocação do destino humano. Esta vocação esta enraizada em nossas profundidades como um gérmen que deve crescer, como uma semente que deve se desenvolver e que toma pouco a pouco nosso espaço interior. "Desde Pentecostes, o Espírito paira sobre a terra que está inflamada pelo fogo do espírito e irrigada pelos rios de água viva.” (Boris Bobrinskoy, Sainteté, p. 21).

São Serafim de Sarov, no conhecido diálogo com Motovilov, disse que:

«...o objetivo da vida cristã é a aquisição do Espírito Santo... A Oração, o jejum, as vigílias e todas as práticas cristãs, ainda que muito boas em si mesmas, não representam de nenhuma maneira, por si só, o fim de nossa vida cristã. Elas são meios indispensáveis para se chegar a tal fim». (São Serafim de Sarov).

Portanto, as virtudes e as boas obras só são interessantes, na medida em que são meios ou quando são sintomas da vida de Deus em nós. A noção de mérito ou de heroísmo humano é estranha à tradição ortodoxa.

«Não se trata de méritos, mas de uma colaboração, uma sinergia das duas vontades, divina e humana, um acordo na qual a graça se dilata mais e mais. A graça é uma presença de Deus em nós que exige de nossa parte esforços constantes. Certamente, estes esforços, de nenhum modo determinam a graça, nem tão pouco a graça move nossa liberdade como uma força que lhe fora estranha.» (Vladimir Lossky).

«A santidade não consiste em uma vida exemplar, senão em uma resposta adequada ao projeto de Deus para cada um de nós. Trata-se de capturar um sinal de Deus no momento crucial de nossa vida.» (Hèlene Arjakovsky-Klepinin - SOP 287 abril de 2004)

«O homem por si só não pode nada; mas, Deus tão pouco faz algo por si só». (São Macário, Homilia Espiritual 37).

“O Espírito Santo” – disse São Teófano, o Recluso – “atuando em nós, realiza para nós nossa salvação". Um pouco adiante, acrescenta: “[...] e o homem cumpre a obra de sua salvação assistido pela graça”. (Lossky).

A transmissão da santidade provoca, em nós, “separações” “discriminações”. “Tenho manifestado teu Nome aos que me destes, tirando-os do mundo” Disse Jesus ao Pai. (Jn 17,6). “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. (Mc 8, 24).

Porque nossa natureza esta ferida pelo pecado e tem o gosto da morte, há que deixar a vida de pecado, até violentamente se for necessário, numa ruptura. “Renunciar ao mundo”, como se disse, implica uma volta do homem sobre si mesmo, uma concentração, uma re-integração do ser espiritual uma opção pela vida em profundidade. A literatura acética nos ensina que nossos esforços, por inúteis que pareçam, são necessários: são uma constante tensão da vontade. É a conversão. E esta tensão não pode manter-se se não deixarmos de lado muitas coisas, boas e ruins, que nos dispersam no mundo exterior e impedem a abertura dos olhos interiores que poderão, finalmente, ver. Existe uma relação entre verdade e santidade.

«Os homens que não são capazes de levar uma vida santa, não são capazes tão pouco de aceitar a verdade cristã. Desde o começo da história da Igreja, sempre esteve presente a mesma regra: a verdade da fé se desvela mais e mais claramente ao homem na medida que este se purifica. Um dos “atletas” espirituais modernos, Teófano – o recluso, confirma por sua própria experiência: ‘A Verdade é clara. Se as paixões não obscurecem nossa razão, a verdade não pode passar despercebida. Por conseqüência, todo desvio da fé deriva do pecado, das paixões.» (Nicolas Velimirovich, Le Messager Orthodoxe 106).

«Purifiquemos nossos sentimentos e veremos o Cristo Resplandecente», dizemos nas Laudes de Páscoa. Sem purificação não há visão.

«O sol dispensa seus raios com a mesma abundância sobre as pedras limpas como sobre as sujas, mas só as pedras limpas refletem os seus raios. Deus também dispensa sua luz divina com a mesma abundância sobre as almas puras como sobre as impuras, mas só as primeiras O refletem». (Nicolas Velimirovich).

Não obstante, este esforço não deve estar dirigido para adquirir a perfeição (num sentido moral), mas, o Espírito Santo; não deve estar dirigido para mim, mas para Ele. A santidade esta arraigada na “hipóstasis”, a pessoa.

[...] «e revela, à verdadeira pessoa, resplandecente em sua beleza original, a pessoa tal como Deus quis ao criá-la, pois Deus deseja que cada um o adore e o ame de maneira única. Essa é a beleza da pessoa: sou único, não haverá nenhum outro como eu. A realização de minha pessoa por humilde que seja, é minha oferenda a Deus, que nada mais pode fazer.» (Lumière du Thabor, citado por Bobrinskoy, op cit).

«'‘Eu’ se converte em hipóstasis quando entra em contato com outros ‘eu’. A hipóstasis não pode subsistir sozinha”. (Monsenhor Jean, Iniciação Trinitária p.63)

«Cada um é um ser à parte; cada pessoa humana é única, é excepcional. Portanto, cada santo conserva sua identidade, sua fisionomia própria. A comunidade dos doze “tinha um só coração e uma só alma”. (At 4,32). Cada apóstolo manifestou sua adesão ao Mestre de maneira particular, na variedade multiforme da vida em Cristo. E cada evangelista nos transmitiu a mensagem do Verbo com uma matiz própria, sem deixar o essencial.» (Metropolita Emilianos).

Por esta razão, os santos são sempre de uma surpreendente originalidade e de uma surpreendente liberdade, Porém esta originalidade, por ser “pessoal”, “hipostática”, é vivida em comunhão com o Outro e com os outros. Paxadoxalmente, “o que quer salvar a sua vida a perderá; e quem perder sua vida por Mim, a salvará. (Mc 8,35).

«Na Igreja Ortodoxa, o homem não é um solitário. Não segue individualmente o caminho da salvação. Membro do Corpo do Salvador, compartilha o destino de seus irmãos em Cristo, se justifica pelos justos, é responsável pelos pecadores. A Igreja Ortodoxa não é um lugar de presença solitária diante de Deus, mas um lugar de comunhão.» (Madre Maria Skobtsov , Le Sacrement du frère)

A Santidade é universal porque é divina; porém, está arraigada profundamente no tempo e no espaço, na história humana concreta, nas circunstâncias da vida. Por isso é importante conhecer a vida dos santos: não para imitá-los servilmente - seria um contra-senso, pois imitando-o aniquilo minha pessoa - mas para aprender deles com que inventiva, com que criatividade, com que diversidade de métodos e de atividades, com que humildade, com que temores e trabalhos “encarnaram” a Vida divina em sua própria vida.

Não há pois fronteira entre eles e nós: os santos estão entre nós. Eles, que chegaram à visão e à intimidade com Deus, intercedem por nós, sejam conhecidos ou não, tenham já nascido no céu ou não: eles são portadores do espírito e impedem que o mundo se desagregue.

«O ata de canonização é um testemunho do Espírito que inspira à Igreja e lhe abre os olhos sobre os portadores do Espírito. Constitui as vezes, uma confirmação eclesial e uma certificação do povo de Deus, confirmação que chega, a seu tempo, segundo o olhar do Espírito... Mas é preciso sublinhar que a canonização não faz um santo, nem decide seu destino eterno. Pela canonização, a Igreja terrena no pretende conferir ao santo parte da glória eterna. Na realidade, trata-se de um ato da Igreja terrena que convida as pessoas a venerar a pessoa canonizada nos marcos e segundo as formas tradicionais de culto público.» (Bobrinskoy).

Para a “canonização” de um santo, ou melhor, na linguagem ortodoxa, para a sua “glorificação”, seguem-se certos passos. Em primeiro lugar, depois de seu nascimento para o céu, inicia-se mais ou menos rapidamente, um estudo de sua vida, seus atos, suas palavras. Em geral, este estudo é levado a cabo por membros da comunidade e pela igreja local a qual pertencia o santo. A perfeita ortodoxia de sua fé deve ser reconhecida por teólogos e hierarcas. Constitui-se assim um pedido que é levado ao Sínodo dos Bispos e ao Patriarca, quando há. Depois de se estudar o caso, e se houver acordo, o Sínodo expede imediatamente um documento, uma Ata de Canonização. Depois de uma breve resenha da vida do santo, ficam fixados os critérios pelas quais se chegou a decisão. Eis aqui o parágrafo essencial de uma dessas atas:

«Decretamos e ordenamos em Sínodo e recomendamos no espírito Santo que o Presbítero Dimitri Klepinin, a Monja Maria Skobtsov, Iuri Skobtsov e Elias Fondaminski, que terminaram suas vidas santamente e como mártires, sejam contados entre os bem aventurados mártires e santos da Igreja, honrados pelos fiéis e celebrados por hinos de louvor a cada ano no dia 20 de julho.» (Ata de canonização do Sínodo da Igreja de Constantinopla).

Imediatamente é fixada a data de sua “glorificação”. Nesse dia, no decorrer de uma sole Liturgia Eucarística com as relíquias presentes, sempre que possível cantam-se pela primeira vez os hinos ou tropários dedicados àqueles santos, sendo expostos seus ícones para a veneração dos fiéis. O nome do novo santo ingressa imediatamente no calendário litúrgico da Igreja. É bom esclarecer que para a Igreja Ortodoxa, o “milagre” não é o único sinal que comprova a santidade de alguém. Quando Paulo enumera os carismas, põe em relevo uma diversidade imensa:

«A um é dada pelo Espírito a palavra de sabedoria. A outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito. A outro, a fé no mesmo Espírito. A outro, o dom de curas no mesmo Espírito. A outro, o poder de fazer milagres. A outro, profecia. A outro, discernimento de espíritos. A outro, falar línguas estranhas. A outro, interpretação de línguas. Todas estas coisas as realiza um único e mesmo Espírito, que distribui a cada um conforme quer. No presente permanecem estas três: fé, esperança e caridade; delas, porém, a mais excelente é a caridade.» (1Cor 12,8-10; 13,13).

Os Santos servem à Igreja de diversas maneira e, poucas vezes, espetaculares. Há inumeráveis justos que viveram na humildade e a na oração, que entregaram suas vidas em oferenda a Deus para a construção de seu Reino, e que passaram totalmente desapercebidos por seus contemporâneos. Temos um exemplo de um outro santo ortodoxo do século XX, recentemente canonizado: o padre Aléxis Medvedkov, (1867-1934). Nascido na Rússia, foi presbítero de um pequeno povoado na região de São Petersburgo, até que foi detido pelos bolchevistas em 1918. Já estava diante do pelotão de executores quando, por intervenção de amigos, conseguiu se salvar. Conseguiu escapar da Estônia, onde viveu em circunstâncias de total pobreza, trabalhando como mineiro e catequizando. Em 1930 emigrou para a França onde foi recebido pelo Metropolita Eulogio, que o destinou a uma pequena paróquia em Ugine, em Savóia . Passava quase todo o seu tempo rezando na Igreja e cumpria seu ministério com abnegação em condições muito precárias e ante a indiferença de boa parte de seus fiéis. Morreu de câncer em 1934. Quando o cemitério de Ugine foi transferido, em 1956, encontraram seu corpo absolutamente intacto em ornamentos sacerdotais igualmente intactos. Isto foi interpretado como um sinal de santidade, sendo seu corpo transportado para uma cripta da Igreja da Dormição de Nossa Senhora em Santa Genoveva de Bois, perto de Paris.

Há muito mais santos desconhecidos que conhecidos; não canonizados que canonizados. Não são só os canonizados que intercedem por nós, posto que a intercessão não é uma prerrogativa única dos santos, já que os vivos e os mortos intercedem uns pelos outros.

«Muitos santos só são conhecidos por Deus. O Reino de Cristo nos céus estaria, com efeito, cheio de tristeza e muito reduzido se não houvesse muito mais santos além daqueles que têm seus nomes inscritos no calendário litúrgico. Deus não revela ao mundo todos os seus santos, somente aqueles cuja aparição pública se faz necessário para a necessidade da Igreja, da época ou de um povo em particular.» (Nicolas Velimirovich – El Prólogo de Ohrid).

“A Igreja é o Corpo dos Três” – dizia Tertuliano. Na Igreja, a santidade de Deus se manifesta e se encarna. Unidade profunda do céu e da terra revelada por aqueles que o Espírito marcou com seu selo e que o Espírito também nos revela como portadores da imagem de Cristo. Santa Igreja, comunhão de Santos, anúncio do Reino do qual ela é sacramento.

«Sem os santos não há mestres nem pedagogos verdadeiros; tampouco, há ensinamentos verdadeiros sem a santidade. Só o santo é o verdadeiro pedagogo e o mestre; só a santidade é a verdadeira luz. O verdadeiro ensinamento, a verdadeira iluminação, não são apenas a irradiação da santidade. Só os santos são os verdadeiros iluminados. A santidade vive e respira na luz, irradia e atua pela luz. A santidade é a união com Deus segundo a graça, isto é, a união com o Verbo eterno, com o sentido da vida e da existência. Isto é a plenitude da perfeição da pessoa e da existência humana. Esta santidade cheia de carismas é a alma do ensinamento. Pois se o ensinamento não nos revela o sentido eterno da vida, para que serve?» (Pe. Justino Popovich – Le Messager Orthodoxe 106).

«A Ortodoxia é ortodoxia pela santidade. A Santidade é a vida no Espírito Santo e pelo Espírito Santo. Não há ortodoxia fora da santidade, sem a presença do Espírito Santo. No mundo das realidades, a santidade é a medida da autenticidade da Ortodoxia.» (Pe. Justino Popovich – Le Messager Orthodoxe 88).


Fonte:

Goettmann, Clara Cortazar – El Sicomoro: Santos Ortodoxos do Século XX. 2005, pp.3-13
Tradução: Pe. Paulo Augusto Tamanini

 

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