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«Simbologia do Ícone Bizantino»

Por: Manuel Vega

Tradução do espanhol por Pe. André Sperandio

A simbologia das cores

O célebre ícone da
«VIRGEM DE VLADIMIR»
(Constantinopla, ano 1125)

s cores, produto da decomposição da luz, têm na iconografia uma linguagem própria e são portadoras de uma linguagem mística, transcendente. Eugênio Troubotzkoï, filósofo russo do início de século XVIII, ao falar sobre os ícones expressa o seguinte:

«As cores são usadas pelo artista [iconógrafo] com o objetivo de separar o Céu de nossa existência terrena. Aí está a chave que permite compreender a beleza inefável da simbologia do ícone».

Os iconógrafos, escritores e não «pintores» dos ícones, posto que estes são escritos e não «pintados», não podem usar livremente as cores nem lhes dar tonalidades diversas, tão pouco podem obscurece-los com sombras, pois devem aplicar a cor que está previamente determinada. O II Concílio de Nicéia estabeleceu que...

«Somente o aspecto técnico da obra depende do pintor [escritor]. Todo o seu plano, sua disposição depende dos santos Padres.»

É por isso que foram estabelecidos manuais para a elaboração dos mesmos.

Em primeiro lugar, ao falar sobre as cores dos ícones, é necessário fazê-lo sobre a sua luz, pois neles a luz não provêm de um lugar específico como acontece na pintura ocidental, senão que, neles as figuras estão imersas na luz.

O dourado [ouro]

«A VIRGEM DA TERNURA»
(Constantinopla, séc. XIV)

O homem, desde as suas origens, contempla com admiração a dourada luz do sol, presumindo que tivesse sua origem na divindade, pois na natureza não é possível encontrar esta cor. Nos ícones, todos os fundos estão cobertos desta cor, o que é possível conseguir aplicando folhas de ouro que são polidas até conseguir seu brilho máximo.

Na iconografia bizantina representa-se a luz de Deus, daí porque, qualquer figura representada neles está plena da luz divina. O manto e a túnica do Pantokrátor, da Teothokos, ou Mãe de Deus, alguns arcanjos e santos, são decoradas com elaborados desenhos feitos com esta cor, pois a proximidade com Deus assim o requer.

O branco

O branco não é propriamente uma cor, mas a soma de todos elas. É a luz mesma. É a cor da «Nova Vida». No ícone da Ressurreição, a túnica de Cristo é desta cor. Os primeiros cristãos, ao serem batizados, vestiam-se de com vestes brancas, como símbolo do seu novo nascimento para a nova vida transcendente.

O preto

«A VIRGEM COM O MENINO»
(Tessalônica, séc. XIV)

É a contraparte da cor anterior, pois é ausência total de luz, a carência total de cor.

O preto representa o vazio, o caos, a morte, pois sem luz a vida cessa... Nos ícones, é mostrado na gruta da Natividade, o menino se encontra fora dela, pois antes da sua vinda só existia a morte. Desta cor são os condenados e os demônios no ícone do «Juizo Fina», significando que para eles a vida eterna se extinguiu.

O vermelho

Essa cor tem sido amplamente utilizada pelos iconógrafoss nos mantos e túnicas de Cristo e dos mártires. Simboliza o sangue do sacrifício, bem como o amor, porque o amor é a causa principal do sacrifício. Ao contrário do branco. que simboliza o intangível, o vermelho é uma cor distintamente humana, representando, portanto, a plenitude da vida terrena. No ícone do Pretório, Jesus veste uma túnica vermelha que indica que ele é o «"Filho do Homem» e que está preparado para o sacrifício.

O púrpura (roxo)

«A VIRGEM COM O MENINO»
(autor siciliano de estilo bizantino)

Esta cor, que é extraída de um crustáceo do Mar Vermelho, era utilizada para tingir as mais finas sedas. A partir do «Código Justiniano» a sua utilização ficou reservada exclusivamente para o imperador, seus parentes mais próximos, os «augustos» e para alguns outros reis. Portanto, esta cor nos ícones é representante do poder imperial. É usado apenas nos mantos e túnicas do Pantokrátor e da Virgem Mãe de Deus, a Theotokos, indicando que Cristo, e por extensão, a sua mãe, detêm o poder o poder divino. E, como Cristo é também o Sumo Sacerdote da Igreja, simboliza assim o sacerdócio.

O azul

Todas as culturas antigas associavam o azul à divindade. Os egípcios o associaram à «verdade» e, portanto, com seus deuses. Nos muros de suas tumbas e templos pode se observar pinturas de sacerdotes, cujas vestimentas são dessa cor. A máscara funerária de Tutankhamon está decorada com franjas de lápis azul, de modo que na outra vida fosse identificado como um deus.

É natural que em bizâncio fosse estabelecida como a cor própria de Deus e das pessoas para as quais lhes transmite a sua santidade.

Michel Quenot, em seu precioso livro «O Ícone», afirma:

«O azul oferece uma transparência que se verifica no vazio da água, do ar ou do cristal. O olhar penetraaí e vai até o infinito, e chega a Deus».

O verde

«CRISTO, A DIVINA SABEDORIA»
(Tessalônica, séc. XIV)

É a cor resultante da combinação do azul e do amarelo. Verde é a cor da natureza, a cor da vida sobre a Terra, do renascimento para a chegada da primavera. A iconografia lhe dá um significado de renovação espiritual.

Nos ícones, vemos muitos exemplos onde o verde é usado: nos túnicas e nos mantos dos profetas, na túnica de São João Batista, o Precursor etc, pois foram os que anunciaram a vinda de Cristo.

O marron ou café

Esta cor também é um resultado da mistura de várias outras, tais como o vermelho,o azul, o branco e o preto. É a cor da terra e, por isso, a iconografia aplica esta cor no rosto das imagens que aparecem nos ícones, para recordar que o homem «é pó e ao pó retornará».

Significa também a «humildade», pois esta palavra vem do vocábulo latino «humus», que significa «terra». [...]

Ouro, branco, preto, vermelho, roxo, azul, verde e marrom são as únicas cores que podem ser utilizadas na pintura de ícones. O uso de outras combinações de cores são alheias a toda e qualquer regra iconográfica já que não são portadoras de nenhuma simbologia.

A simbologia na figura humana

«A CRUCIFIXÃO»
(Constantinopla, ano 1350)

A partir da Grécia clássica a arte ocidental buscou exaltar a beleza da figura humana.na Atenas de Péricles, para a elaboração das esculturas eram escolhidos modelos que eram arquétipos de beleza e perfeição anatômicos e, desta maneira, estabeleciam-se as proporções perfeitas de cada uma das partes do corpo humano. O Renascimento retomou os ideais da estética grega.

A pintura, de tradição bizantina, difere radicalmente do conceito ocidental que se baseia na beleza física. Nos ícones a figura humana revela uma carência total de realismo, buscando mostrar a realidade espiritual destas pinturas, posto que a beleza interior tem primazia sobre a estética, cumprindo asim, sobretudo, com a sua missão evangélica.

A cabeça humana

Nos ícones, a cabeça não mantém nenhuma proporção com as demais partes do corpo, pois nela radica a inteligência e a sabedoria, sendo ela a receptoras das luzes divinas.

A cabeça feminina é apresentada sempre coberta por um manto ou por algum outro toque, ocultando por completo os cabelos.

Nos ícones do Menino Jesus e de alguns santos como os de São Nicolau, São Basílio etc, suas cabaças são representadas com um grande tamanho e com a frente abaulada significando que detêm uma inteligência superior e que esta é assistida pelo Espírito Santo.

As cabeças de Cristo, da Virgem (Theotokos), dos anjos e santos estão sempre circundadas por uma auréola, geralmente dourada, que representa a luz de Deus.

O rosto

«CRISTO PANTOKRÁTOR»
(Sérvia, [cuja cultura é devedora absoluta de Bizâncio] ano 1260)

O rosto das imagens, pode-se afirmar, é o centro espiritual do ícone. São apresentados, em geral, voltados (olhando) para frente, pois a frontalidade significa presença e, dessa maneira, estão em contato direto com quem os contempla. Encontram-se sempre em atitude de oração, já que seu pensamento está posto no Altíssimo. Não obstante, parecem estar permanentemente interrogando a quem deles se aproxima.

Algumas vezes os rostos se encontram num posição de "três quartos", isto é, estão voltados para o tema (motivo) principal do ícone e, ainda assim, seu olhar dirige-se para frente. Este é o caso da Virgem de Vladimir e da Virgem da Paixão em que a cabeça da Mãe está dirigida para o Filho, porém, seu olhar está orientado para quem os observa.

Outro ícone com estas mesmas características é o de São Lucas em seu ofício de pintor; sua cabeça está voltada para o trabalho que está executando, porém, seu olhar está fixo para frente.

Estas disposições foram expressamente fixadas pelo "Manual Herminio" que, atualmente, se encontra conservado em algum monastério athonita.

Alguns rostos são apresentados de perfil. Sua explicação iconográfica seria que os personagens assim apresentados não teriam alcançado ainda a santidade. Exemplo disto temos no ícone da Natividade, no qual o rosto dos Pastores apresentam esta configuração.

«ARCANJO MIGUEL»
(Constantinopla, séc. XIV)

A iconografia rejeita pintar a parte posterior dos rostos, isto é, a nuca. Na Grécia clássica denominavam aos escravos "aprosopos", que significa «os sem rosto». Num ícone de São João Batista, o Precursor, vê-se sua cabeça separada do corpo porém, seu rosto é perfeitamente visível. Esta simbologia está baseada num versículo do evangelho de São Lucas que diz: «o que põe a mão no arado e olha para tráz não serve ao Reino de Deus».

Muito se tem dito, de forma crítica, que nos ícones, o mesmo modelo de rosto se repete aqui e ali. Quanta verdade encerram estas palavras, porém, longe de ser este um demérito, é, pelo contrário, um louvor, pois ao serem plasmados nos ícones os rostos humanos, é do «homem novo» de que fala São Paulo, que já recebeu a graça divina, pois aos olhos de Deus, não existe diferença alguma entre seus filhos. 

As partes do rosto

Os olhos

«PROFETA DANIEL
NA COVA DOS LEÕES»
(Constantinopla, séc. XIV)

Os olhos das figuras que aparecem nos ícones são extremamente grandes e emoldurados por sobrancelhas também arqueadas. Comparado com o tamanho da cabeça, estão fora de toda proporção, rompendo medidas antropométricas, bem como as estabelecidas pela arte ocidental.

Os olhos, como todos os órgãos sensoriais da face, levam implícito um símbolo baseado no texto do Evangelho de Lucas no qual se lê « Os mMeus olhos viram salvação que vem de Ti» Parecem sempre estar imóveis, pois não apenas vêem, mas vigilam e interrogam, penetrando as profundezas da alma do espectador.

Os iconógrafos, ao pintá-los dessa forma, pretendem revelar a verdade, pois, é nesses olhos de tamanho descomunal que se está aninhado. Seguem ao pé da letra o que diz no evangelho:«O olho é a lâmpada do corpo. Se teu olho é são, todo o corpo será bem iluminado; se, porém, estiver em mau estado, o teu corpo estará em trevas». (Lc 11,34)

O nariz

«SÃO JORGE, MEGALOMÁRTIR»
(Constantinopla, séc. XV)

O nariz, órgão do olfato e do início das vias respiratórias, são apresentados nos ícones de forma aguda e alargada, quase como um filamento que liga os olhos à boca. É pintado de forma a impedir as fragrâncias do mundo material e para que possa capturar apenas o odor do sagrado, servindo como condutor ao hálito do espírito que deve inundar todo o ser do personagem representado no ícone.

A boca

Alguns filósofos gregos afirmavam que a boca é a parte mais sensual do corpo. Nela radica o sentido do paladar, que permite que os mais sofisticados pratos sejam saborados, e que sejam rejeitados aqueles que causam desconforto. Dela é que saem as palavras que louvam ou insultam. Com ela se dá a mais apreciada das carícias humanas, o beijo. Os iconógrafos quase a anulam como órgão sensorial, pintando-a extremamente fina, quase como uma linha com dois pequenos triângulos que simulam ser lábios. Permanecerá invariavelmente fechada, pois a verdadeira oração é silenciosa. Zacarias, no Antigo Testamento adverte: «Que tudo se cale diante do Senhor».

Num ícone russo, conhecido como «São João em Silêncio», aparece o Apóstolo com os dedos de uma de suas mãos sobre a boca, e a outra segurando o livro dos Evangelhos. Um anjo o comunica ao ouvido, ainda que seus lábios permaneçam fechados, uma mensagem; a sua pequena mão assim o adverte. Toda essa complexa simbologia explica a frase de Zacarias.

A orelha

«A ANUNCIAÇÃO»
(Constantinopla, séc. XIV)

As orelhas, diz-se que é a única parte do corpo humano que nunca pára de crescer. Nas figuras dos ícones estão representados de duas diferentes maneiras: Extraordinariamente grande, particularmente nas imagens de alguns santos, para indicar que esses personagens estão atentos para ouvir o chamado divino. Na maioria dos casos, são quase totalmente invisíveis, pois, somente o lóbulo não está coberta pelo manto ou pelos cabelos. Assim, a imagem permanece alheia aos ruídos do mundo e só está atenta às vozes de seu interior.

O queixo

É representado forte e enérgico, mesmo em figuras femininas. Nas masculinas se esconde por detrás de longas barbas, expressando assim a força do espírito.

O colo

É a união da cabeça com as demais partes do corpo. A iconografia o representa muito alongado, pois é o meio pelo qual o corpo recebe o alento vivificador do Espírito.

O corpo humano

«A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO»
(Grego de Byzagios, séc. XV)

Nos ícones, todos os corpos são representados altos e magros, desprovidos de qualquer volume, o que lhe é proporcionado pela ampla roupagem que ocultam qualquer aparência sexual.

A magreza do corpo indica a superioridade do espírito sobre a carne ao mesmo tempo em que acentua a sua renúncia às coisas materiais e a todos os assuntos terrenos.

Uma das críticas mais comuns a este estilo de pintura é a imobilidade das imagens. Isto revela ignorância sobre a iconografia bizantina, pois com a ausência de qualquer gesto denotando ação, simboliza-se a «Aghia Irene», isto é, a santa Paz. Movimentos bruscos expressam o contrário, isto é, o estado pecaminoso do homem. Nenguma sombra é projetada sobre estes corpos hieráticos, não só porque o ícone está imerso na luz, masporque, em Deus, não há sombras nem lugares ocultos.

Os braços geralmente aparecem cobertos pelo manto, túnica ou vestimentas litúrgicas, até abaixo do punho. Apenas no ícone da «Natividade da Virgem», duas figuras femininas aparecem com os braços descobertos e sem auréola, indicando que estas mulheres estão à serviço da figura principal do ícone.

Da parte inferior da manga surgem as mãos cujo significado dependerá da posição delas ou de seus dedos. Os dedos serão sempre muito longos e finos para simularserem os cabos condutores da energia espiritual. Neles também reside o poder, pois com o dedo indicador, sinaliza-se, indica-se e ordena-se.

No ícone da Virgem da Paixão ou «Nossa Senhora do Perpétuo Socorro», como é conhecido no Ocidente, os dedos de sua mão esquerda estão juntos e apontam para o Menino. Esta mão alongada representa o «Caminho», pois aponta para Cristo-Menino, manifestando, assim, as palavras do Evangelho «Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida». Da sua mão direita, observa-se apenas quatro dedos que estão postos com as suas pontas para cima, sinalizando também para o Menino, o anterior indica que o que foi escrito nos Quatro Evangelhos é a sua Palavra. Em outros ícones da Teothokos pode se observar a presença destes mesmos símbolos.

Quando as mãos aparecem mostrando as suas palmas simboliza uma súplica, uma oração. Quando um mendigo nos solicita uma ajuda, o fará mostrando a palma de sua mão estendida. No ícone da «Deesis» ou «Súplica», aparecem, tanto a Virgem como São João Batista (O Precursor) com as mãos nessa posição.

«I»
«C»
«X»
IC XC = «JESUS CRISTO»

Braços e mãos

«ASCENÇÃO, S. CATARINA DO SINAI»
(séc. VII)

As mãos do «Pantokrátor» são as mais expressivas. Nos dedos da mão, que se vê acima na figura, pode-se ler o seguinte: IC XC  que é o anagrama do nome de Cristo. 

Esta mão tem ainda uma segunda interpretação: os três dedos juntos simbiolizam a Trindade; os dois outros expressam que Ele é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. (1: Deus-Pai, 2: Deus-Filho, 3: Deus-Espírito-Santo).

A paisagem

Nas pinturas de tradição bizantina, os campos e montanhas se vêem reduzidos à simples decorações localizadas em um plano secundário. Não estão sujeitas a nenhuma proporção com as imagens centrais. As montanhas, normalmente desprovidas de vegetação, se assemelham a uma acumulação desordenada de rochas que desafiam a gravidade. Árvores e arbustos são pequenos e de escassa folhagem. Casas e edifícios não mantêm nenhuma proporção (escala) com os outros elementos da pintura, e suas portas e janelas estão localizados sem nenhuma ordem. Os interiores são geralmente marcados como se fossem cortinas decoradas com diversos desenhos. Tudo isso simboliza que as coisas terrenas não têm ordem ou disposição e que, portanto, são perecíveis.  

«SS. PROCÓPIO, DEMÉTRIO E NESTOR» (séc. XI)

Em todos os ícones, os nomes das personagens que aparecem estão escritos sobre o fundo dourado e nos lados das imagens, em caracteres gregos ou cirílicos, conforme o seu local de origem. O que pode muito bem ser uma reiteração do costume romano adotado pelos primeiros cristãos. De acordo com a iconografia, o nome ativa a presença da personagem e lhe confere um significado sagrado.

A imagem de Cristo é sempre acompanhada pelas letras IC XC que é a abreviatura de seu nome. Na auréola do Pantokrátor deve-se incluir as letras gregas que são as iniciais da expressão «Eu sou quem eu sou». Quando se trata da figura da Virgem Maria, são inscritas as letras MP OY, que advertem tratar-se da «Mãe de Deus». 

Como se pode notar, os ícones deixam de ser uma obra pictórica, convertendo-se num objeto litúrgico, pois que o seu significado ultrapassa o que alcança e capta o sentido da visão. Sua profunda simbologia está sustentada por textos retirados das Escrituras Sagradas, que o iconógrafo interpreta minunciosamente, seguindo os manuais escritos pelos Pais da Igreja.

«SINAXE DOS SANTOS APÓSTOLOS»
No primeiro plano estão Pedro, Tiago, João e Mateus.
( Por volta do ano 1300)
Após a queda de Bizâncio,
continuam sendo feitos ícones de valor incalculável como este que representa:
«SANTO ANTÔNIO (ANTÃO) O GRANDE», magnificamente escrito
por Miguel Damaskinos
(segunda metade do séc. XVI)

Fonte:

Império Bizantino

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