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Grifo de Tancredi - Triptych (active 1271-1303 in Florence)
A parte central deste triptych incomum do oratório descreve a morte de Santo Efrén o Sírio (ocorrido em 373) com cenas das vidas dos santos de Thebaid (antigos eremitas que viviam no deserto egípcio, incluindo o abade São Jerônimo, Santo Antão, o Grande e São João, o Recluso). Na parte superior está Jesus Cristo abençoando, rodeado por seis anjos. Nas asas laterais, seis cenas da Paixão de Cristo são descritas. Na esquerda: Anjos descendo, a Crucifixão e as Três Marias no túmulo. Á direita: a Flagelação, os escárnios (julgamento), a e a Descida ao Limbo. (Imagem: Web Galery of Art) >>

Acerca da «Oração de Santo Efrén, o Sírio»

Fragmentos de textos do Monge Moisés, do Monte Atos,
e de Ioannis Kornarakis, professor universitário

Trad.: monges da Comunidade Monástica S. João, o Teólogo


Um grande desafio

Vivemos, desgraçadamente, num mundo de rebeldia que, mais que nunca, não é o céu na terra, não está livre de guerras, de desafios, de revoltas, de abundância; não é um mundo pacífico, sem dano e sem pecado. Isto nos ajuda a compreender consciente e profundamente a importância da Quaresma.

Nossa existência num mundo confuso e contraditório em suas aspirações, opressor e exausto nas circunstâncias cotidianas a que dá lugar, está condenada a seguir o caminho de uma mudança para pior. O homem moderno, que vive sem controle e sem responsabilidade as experiências cotidianas da vida, se afasta cada vez mais não só de Deus, mas também de si mesmo. Por esta razão sua salvação depende da capacidade de dar-se conta, a cada momento, da qualidade de vida que está vivendo e expressando. Necessita, pois, grandes desafios para que desperte e busque o verdadeiro caminho da vida.

Para tanto, um grande estímulo na edificação da consciência religiosa é a comovedora oração de Santo Efrén, o Sírio:

«Senhor e Mestre de minha vida,
afasta de mim o espírito de preguiça,
de abatimento, de domínio, de loquacidade,
e concede a mim, teu servo, um espírito de integridade,
de humildade, de paciência e de amor.

Sim, Senhor e Rei,
concede ver meus pecados e não julgar meus irmãos.»

Esta espiritual e santa oração desperta o espírito humano e nos incita a subir os degraus da “escada” da dignidade de nossa humanidade, e da qualidade espiritual de nossa vida.

Santo Efrén, ainda que tenha vivido há 1600 anos, comunica-se perfeitamente com o ser humano de hoje, porque seu discurso é inspirado por Deus. É aquele mestre que, com todas as suas forças, nos convida e nos desafia a penetrar no mais profundo de nossa alma em busca das forças que Deus nos concedeu para um sincero diálogo com Ele, de modo que nos realizemos a nós mesmos.

Persignemo-nos e rezemos no encontro pessoal com a oração de São Efrén. Desta maneira, cada um de nós receberá, em segredo e em silêncio, o que busca e não poderia encontrar em outro lugar de maneira tão madura, universal e completa como nesta oração.

Sobre a preguiça

O grande santo Efrén soube muito bem porque colocou no primeiro degrau das paixões a preguiça. A preguiça é uma pesada nuvem que cobre a alma e não a deixa respirar. Obscurece a mente e não lhe permite ver as coisas com clareza. O preguiçoso está continuamente exposto ao desespero. Por isso a preguiça é um terrível inimigo que atenta contra a nossa vida.

Os Padres da Igreja a consideram mãe de numerosos males. São Basílio, o Grande a apresenta caracteristicamente como a causa de toda a maldade e, São João Crisóstomo, como a fonte de todo o pecado. Porém, também os demais vícios estão conectados com a preguiça, porque esta, causando o enfraquecimento da atenção, abre portas a outros vícios semelhantes que nos oprimem.

A preguiça é um fértil terreno para o crescimento da erva daninha dos pensamentos impuros, das ações indevidas e das más recordações. Nesta situação, o homem perde sua seriedade, sua dignidade e sua nobreza. Aborrece-se, irrita-se, e se entristece, vendo-se conduzido ao erro, a loquacidade, ao escárnio e à ironia.

O homem espiritual, escreve o arcebispo de Quersoneso, Inocêncio, clama: “Não permita, Senhor, que os dias de minha vida, tão breves e escassos, transcorram nas coisas futilidades das atitudes mundanas e na inércia. Não me deixe enterrar os talentos que me confiaste no terreno do esquecimento e da preguiça”.

Quanto mais avança em nossa alma a conquista da preguiça, tanto mais grave se faz a enfermidade. E deste modo a alma pode facilmente ver-se conduzida à confusão e ao desespero, que não são senão situações demoníacas.

Não é pequeno, desgraçadamente, o número das almas que, de diversos pontos de partida, por diversas razões e motivos, tem deixado em seu interior de resistir, dominados impiedosamente pela insatisfação e a desolação, pelo desgosto, tédio e a tristeza que se abrigaram em seu coração.

O espírito de desespero que surge do espírito da preguiça, da daninha preguiça de não cumprir os mandamentos de Deus, nos impedem de começar um itinerário espiritual.

O homem é chamado a ser santo. Se não chegamos todos à santidade se deve à preguiça que é diametralmente contrária ao desenvolvimento do homem espiritual, que é a negação de nossa evolução pessoal e a entrega à imobilidade.

São Nicodemos do Monte Athos, em sua preciosa obra “Exercícios Espirituais”, é muito preciso e eloqüente a respeito disso. Refere como o demônio abriu neste mundo uma escola de malícias, vendo que, ele mesmo, não teria tempo de dar aulas de maldade, e pôs em seu lugar, como professor, a preguiça, daí porque os piores se convertem em seus melhores alunos.

Sobre a curiosidade

Como segundo vicio, Santo Efrén alude à curiosidade, que é condenada pela tradição ascética. São Cassiano diz que, da preguiça nasce a curiosidade, da curiosidade a desordem e da desordem, todo o mal. A curiosidade, pois, está relacionada à preguiça e a acompanha fielmente; é, segundo São João Clímaco, “o que nos mantém presos às coisas deste mundo.”

É certo que o ocioso e o curioso desejem ocupar-se de algo fácil a fim de justificar sua existência e sua presença. Desentendendo-se substancialmente do cumprimento dos mandamentos divinos, procura e encontra uma enganosa ocupação com os outros e com as coisas, considera plenitude a atenção e as perguntas sobre muitas coisas, temendo e evitando sistematicamente o que lhe cause dor.

A curiosidade e a preguiça, segundo os Padres, caracterizam o que cultiva os vícios. Ademais, a curiosidade evidencia a vaidade e o orgulho humanos, já que o que possui este vício chega ao ponto de ocupar-se continuamente com os outros e, em absoluto, consigo mesmo.

O abade Doroteo relata um excepcional caso de curiosidade: “Ocorre às vezes que se suspeite algo e as coisas demonstrem que estava certo. E, precisamente por isso, sustenta que, querendo corrigir-se a si mesmo, às vezes age com desconfiança e curiosidade com a seguinte justificativa: “Se alguém discorda de mim e eu o escuto, assim fazendo [discutindo sobre o assunto] me darei conta de meu erro pelo qual me acusa, e me corrigirei”. O grande abade condena diretamente a quem assim pense, e o considera, inclusive, guiado pelo demônio. Se, verdadeiramente, tem vontade de corrigir-se, que se arrependa quando lhe indiquem seu erro, e que não aumente e justifique deste modo a sua curiosidade.

Sobre a avareza

O terceiro vício é o da terrível avareza, que fez cair os anjos do céu, habitantes do paraíso, afastando-os dali com malevolência, fez insipientes aos sábios e, inclusive, faz crer aos pequenos que ela [a avareza] lhes fará grandes. O avaro é demente, enfermo, perigoso, imprudente e impaciente. A avareza influencia nossa conduta para com o próximo: os vemos como uma escada sobre a qual pisar para subir. Convertemo-los, pois, em objetos ou instrumentos que utilizamos segundo nossas necessidades. Porém, a autêntica relação humana não está na exploração, no engano ou na troca, senão na santidade de oferecer e servir.

A nós, homens, a sede de dominar aos demais é prejudicial. Por isso, pede a oração que o Senhor nos livre do espírito da avareza, do espírito demoníaco que nos domina a todos, em maior ou menor medida. E, onde está este espírito de avareza, ali estão ausentes o espírito de serviço e o espírito do verdadeiro amor a Deus.

Se Deus não é o Senhor e o Mestre de nossa vida, então é nosso “eu” que se converte em senhor e mestre de nós mesmos, tornando-se o centro absoluto do mundo. E, então, começamos a considerar todas coisas segundo a medida de nossas próprias necessidades, idéias, desejos e juízos.

Sobre a tagarelice

Se a preguiça e a curiosidade nos levam à ruína espiritual, a avareza e a tagarelice complementam o trabalho de destruição e o assassinato espiritual de nossos irmãos. A palavra humana é um dom inestimável e, vale tanto que nos será pedido conta de seu uso no Dia Juízo. É uma pena utilizar este dom de nosso senhorio e linhagem divina, de modo irreflexivo, ou seja deixar este dourado nexo de união entre os homens, a língua, habilmente frouxo, voluntariamente defeituoso, inteligentemente adulterado, artificiosamente enganador e desavergonhadamente falso. Todas as palavras residem sempre na memória da pessoa humana. Elaboram-nas em momento de calma, para entristecer-se ou alegrar-se segundo corresponda. Quão cuidadosos, então, devemos ser em nossas expressões, muito mais ainda quando caracterizamos ou julgamos os outros.

A incontrolada busca do escândalo, a vergonhosa calúnia e a acusação tão detestada por Deus, partem sempre da tagarelice e das palavras soltas. São João Clímaco caracteriza a tagarelice como trono de vaidades, sinal de ignorância, portal da censura, guia da estupidez, introdutora da mentira, decomposição da fecundidade espiritual da oração. São Nicodemos do Monte Athos, no mesmo teor, continua chamando-a de esfriamento da temperatura da devoção.

O Abade Doroteo faz uma valiosa observação: “muitas vezes conversamos com ânimo de tagarelice. Algo diremos, talvez nos escapará sem querer, e causaremos pesar ao nosso irmão. Enquanto que, quando se fala comedidamente em benefício do outro e com verdadeiro ânimo caritativo, Deus não permitirá que o outro se altere por causa de nossas palavras!”. E continua: “do mesmo modo como jejuamos de alimentos, assim deve jejuar nossa língua e manter-se longe da vã loquacidade, da mentira, da tagarelice e, em geral, de todo o pecado que se cometa com a língua. O abade Sisoés, durante trina anos inteiros repetiu em suas orações: “Senhor Jesus Cristo, guarda-me de minha língua”.

A preguiça mata em nós a consciência da presença de Deus; a curiosidade mata a consciência frente às coisas, e utilizamos para nosso prejuízo e não para a nossa salvação.; a avareza, que não tem em conta o ser humano, mata a nossa consciência do próximo; e a tagarelice mata a nossa consciência de nós mesmos, desperdiçando a palavra divina.

Eis aqui o porque Santo Efrén escolheu somente estes quatro vícios dos trezentos aos que se referiu São Pedro Damasceno na Philokalia: porque estes quatro vícios têm tal poder que facilmente paralisam a alma, sem que ao menos suspeitemos.

A consciência de nossa pecaminosidade

«Não tem havido na vida pecado, nem ação, nem maldade que eu, ó Senhor, não tenha cometido, por pensamentos, palavras ou omissões, pecando por atitudes, opinião e atos como jamais nenhum outro.»

Em numerosos textos litúrgicos de nossa Igreja, encontramos cânticos religiosos com o sentido deste que pertence ao “Cânon Maior”. Numerosos cânticos apresentam o ser humano em oração, confessando e admitindo sua pecaminosidade absoluta e excepcional.

Por numerosos relatos do Gerontikon e de Vida de Santos, sabemos que muitos homens e mulheres, santos de Deus, com uma longa história de severo ascetismo e combate espiritual, se sentem pecadores até mesmo no momento crucial de sua partida, antes de sua dormição, o que mostra a sua grande santidade e de quão queridos são de Deus.

A consciência da pecaminosidade de uma maneira absoluta é, talvez, a característica mais surpreendente da vida do autêntico santo. E, tão logo refletimos na surpresa que provoca nossa consciência da pecaminosidade única e absoluta, recebemos um forte choque no mais profundo da consciência de nós mesmos. Como reagimos a este desafio?

Quando lemos ou escutamos os cantos que expressam a consciência da absoluta pecaminosidade, pensamos talvez que isso não tem a ver conosco. Porque a informação que temos de nós mesmos não nos dá uma imagem tão desesperadora. Não podemos admitir que sejamos os únicos pecadores desta maneira absoluta. Porém, ao mesmo tempo, pensamos como pode ser que homens santos de Deus pudessem compor um canto tão desesperador no qual afirmavam uma pecaminosidade tão absoluta?

Onde está, pois, a verdade? Os salmos, com sua absoluta e excepcional consciência da pecaminosidade, são autênticos do ponto de vista da funcionalidade existencial do homem ou são exageros que se brindam com fins educativos? Esta pergunta provoca o conhecimento de nós mesmos e tortura nossa consciência cristã como um espinho que causa dor. A solução a esta pergunta é oferecida na comovedora Oração de Santo Efrén:

«Sim, Senhor e Rei, concede ver meus próprios pecados.»

Esta espiritual oração confirma validamente que a verdadeira contemplação de nossos pecados, e em geral, de nossa natureza pecaminosa, só pode ser entendida como dom da graça de Deus. Por isso mesmo, o homem não pode conhecer seu "eu" pecador em toda a sua dimensão e em seus ocultos e poderosos mecanismos. Por isso mesmo, o homem não pode adquirir o verdadeiro autoconhecimento, correto e completo de si mesmo. Por isso, rogamos a Deus que nos dê força para entrar em nosso coração, conforme disse São Filoteo do Sina: “Com a graça de Deus, entra em teu coração; ali está Deus; ali estão os anjos; ali está a vida e o reino”.

Um estágio fundamental que precede o arrependimento, diz São Gregório Palamàs, é o conhecimento e a consciência de nossa pecaminosidade, “que é uma grande oportunidade de expiação”. O homem, para alcançar o arrependimento, chega primeiro a tomar consciência das “próprias faltas” e se arrepende diante de Deus a quem recorre com dor de coração, abandonando-se no oceano de sua misericórdia, crendo, como o filho pródigo, que é indigno de merecer a compaixão de Deus e de ser chamado seu filho.

Estas verdade patrísticas empíricas mostram que os homens devem abandonar certas coisas que se dão por sobre-entendidas, se desejamos sinceramente progredir na vida espiritual. Todos dizemos que nos conhecemos a nós mesmos, porém, quem se conhece realmente? Todos confessamos estar arrependidos, porém, quem de nós está disposto a assumir as conseqüências que advêm do arrependimento?

A história da vida, a cotidianidade, a alienação do sacramento da penitência e da confissão mostram que não estamos suficientemente maduros para aceitar estas verdades, ou ao menos, nunca pensamos nelas e preferimos ignorá-las.

O âmbito da vida evangélica da Igreja a este respeito se distingue por sua severidade. O que ocorre no interior de nossa alma, como intento de conhecer nosso próprio eu, está diretamente relacionado com o pranto, a dor e o sangue da alma. O combatente espiritual não é um ser livre que luta com inimigos exteriores. É, antes de tudo, um homem abraçado a seu irmão, o homem antigo. Tem o inimigo em seu interior mesmo. Por isso, deve lutar contra si mesmo. “Pois o Senhor exige que sintas ira contra ti mesmo e que combatas contra tua própria mente”. [...]

O punhal da oração

Neste conflito, o que pode contribuir para um esclarecimento decisivo é o punhal da oração. À primeira vista, à nossa mente adormecida, esta frase soa estranha e, por que não, incompreensível. Porque nós, cristãos, temos formado em nosso interior uma imagem do sentido da oração como uma função anímica e espiritual em sossego. Como um movimento da alma que se expressa no terreno do silêncio, da meditação e da tranqüilidade. E, sem dúvida, é esta também uma face da função da oração.

Porém, em sua versão evangélica, a oração é realmente um punhal. Uma função espiritual de inconcebível atividade. A oração é um instrumento do diálogo interior que distingue e dá ao homem a capacidade de colocar-se diante de si mesmo, diante de seu autêntico e verdadeiro eu. Porém, vê-se que este tipo de problemática não preocupa habitualmente o cristão da espiritualidade “dada”. Porque dá certas coisas por feitas. Porém, quanto mais seguras as considera, tanto mais se afasta da realidade.

A maioria das pessoas que carecem da capacidade do autêntico autoconhecimento (como os santos) forma em sua imaginação uma imagem de si mesmos como querem, ou, para ser mais exatos, como crêem que querem. Fecham os olhos às suas próprias imperfeições e debilidades (justificam-nas, geralmente, o que não fazem com os demais) e permanecem apegados a uma imagem de si mesmos que é a desejada. A identificação com a imagem desejada é fonte de fantasia e ilusão no âmbito da existência.

A questão candente, pois, é: o que sou e, quem sou. E para resistir a estas perguntas que provocam dor e rechaço de mim mesmo, são imprescindíveis as condições espirituais.

Desafortunadamente, muitas vezes nosso autoconhecimento é um imenso engano. Por isso, neste tempo repetimos com Santo Efrén, junto aos nossos irmãos, a oração “[...] Sim, Senhor e Rei, concede ver meus pecados [...]”

Certamente, por mais avançados que estejamos na vida espiritual, nunca podemos confiar em nosso próprio juízo. Inclusive, no âmbito da vida espiritual, interfere o “mal demônio humano” do engano e da fraude: o homem velho. Por isso, a Oração de Santo Efrén é um forte desafio à consciência religiosa.

O autoconhecimento da salvação é um presente da graça de Deus. Assim também, por extensão, sentir-te pecador na real dimensão tua natureza pecaminosa é um dom de Deus, uma ação do espírito Santo.

À Oração “Senhor e Rei...” só cabe uma resposta santa e espiritual: “Eu só tenho pecado contra Ti e pecado contra todos. Cristo Salvador, não me despreze!”.

O caminho da boa transformação

A única saída da escravidão dos vícios é a vida e a ação da Igreja. Por meio dos sacramentos da Igreja, da Graça de Deus e da prática das virtudes se alcança a restauração, a boa transformação, a mudança do homem. Prudente, humilde, paciente e caritativamente, avencemos até à graça sacramental da Igreja, levando uma vida simples como a criança nos braços de seu pai. A confiança em Deus, em meio a nossa debilidade, é uma oração contínua, de resultados positivos e numerosas bênçãos.

Marcando para adiante e combatendo, demo-nos conta de nossa pecaminosidade, da verdadeira dimensão de nossa natureza pecaminosa porque, «PARA FAZER-NOS CRISTO, DEVEMOS ANTES CONHECER ADÃO QUE SE ACHA EM NOSSO INTERIOR.»

Fonte:

Diaconia Apostólica da Igreja da Grécia

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