![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||||
![]() |
![]() |
||||||||||||||||||
![]() |
|||||||||||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||||||||
![]() |
|||||||||||||||||||
Loading
|
|||||||||||||||||||
![]() |
|||||||||||||||||||
![]() |
![]() |
||||||||||||||||||
Domingo, 22 de Julho de 2018: «8º DOMINGO DE MATEUS» (8º depois de Pentecostes - Modo grave) Memória de Santa Maria Madalena, "igual-aos-Apóstolos", a Mirófora (séc. I). ![]() Matinas Evangelho Jo 20:11-18] Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São João.
Divina Liturgia Issodikón Porque em ti está a fonte da Vida Apolitikion (Modo grave) Pela tua Cruz, destruíste a morte, Prokimenon (Modo grave) O Senhor dará poder a seu povo Oferecei ao Senhor, ó filhos de Deus, [1Cor 1:10-17] Primeira Epístola do Santo Apóstolo Paulo aos Coríntios.
Aleluia (Modo grave) Aleluia, aleluia, aleluia! É bom exaltar o Senhor Proclamar pela manhã o teu amor [Mt 14:14-22] Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Mateus.
Kinonikón Louvai o Senhor nos céus,
Aleluia, aleluia, aleluia!
«Jesus sacia a fome do povo»
Jesus provoca seus seguidores, representados por Filipe: como resolver a questão da fome do povo? Filipe pensa como muita gente "de bem". Para ele, a fome do povo não tem solução: "Nem meio ano de salário bastaria para dar um pedaço a cada um". Filipe mostra muito bem que o comércio tomou conta dos bens que sustentam a vida. É preciso muito dinheiro para saciar a fome do povo! E isso parece ser um caso sem solução.
Surge, então, André. Já vimos que seu nome significa humano. Ele representa a nova proposta diante da fome do povo: "Aqui há um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?". Pão de cevada e peixe eram a comida dos pobres. O rapaz recorda os pequenos que estão dispostos a servir e a partilhar os bens da vida, sem submetê-los à ganância do comércio. Uma dose de humanidade (André), o alimento dos pobres (pão de cevada e peixes), alguém disposto a servir e a partilhar (rapaz): será que isso vai resolver a questão da fome do povo? Será que a partilha resolveria para sempre a fome da humanidade inteira? Jesus ordena aos discípulos que mandem o povo sentar. Naquele tempo, somente as pessoas livres é que sentavam para tomar refeição. O gesto de sentar, portanto, funciona como tomada de consciência da própria dignidade e liberdade. Jesus quer que os discípulos e o povo tomem consciência disso. Estar sentado contrasta com a prostração em que se encontravam os doentes em Jerusalém. O evangelho afirma que havia muita grama nesse lugar. Já vimos que o Templo de Jerusalém era chamado simplesmente de "o Lugar". O novo Templo em que Deus se encontra com a humanidade é lá onde acontecem a partilha dos bens da vida e a fruição da dignidade e da liberdade humanas. Jesus e o povo livre são o novo Templo! E isso vale para todos. De fato, estavam aí cinco mil pessoas. Esse número é simbólico e representa toda a comunidade do Messias. Jesus pega o pão do povo e faz a oração de agradecimento. É muito estranho que ele não agradeça ao rapaz, e sim a Deus. Esse detalhe é importante, pois recoloca os bens que sustentam a vida dentro do projeto de Deus. De fato, lendo Gênesis 1, descobrimos que todas as criaturas de Deus têm sua porção de alimento que sustenta e garante a vida. Dando graças a Deus, Jesus está tirando os bens da vida das garras da ganância e do acúmulo (comércio) para colocá-los no âmbito da partilha e da gratuidade. Todos têm direito a esses bens, porque é isso que o projeto de Deus prevê. A proposta de Jesus, portanto, traz uma nova visão da economia: os bens que garantem e sustentam a vida não podem ser submetidos à ganância do comércio, pois Deus os destinou a todos. Não é culpa de Deus se o povo passa fome. Isso é resultado de uma economia "sem coração", que acumula a vida para poucos às custas da miséria de muitos. Jesus distribui os pães e os peixes às cinco mil pessoas. Ele faz tudo sozinho porque é o Doador da vida para todos. Sua vida é entregue plenamente. O povo se farta. E ainda sobra muita coisa. Disso aprendemos que, se os bens da vida forem partilhados entre todos, todos ficarão satisfeitos e ainda sobrará muita coisa. De fato, os doze cestos cheios lembram as doze tribos de Israel, ou seja, todo o povo de Deus do Antigo Testamento. A lição é muito clara: quando a vida é partilhada, todos a possuem plenamente, e ela transborda para todos. Jesus manda recolher os pães que sobraram: "Recolham os pedaços que sobraram, para não se desperdiçar nada". O fato recorda Êxodo 16,20. No tempo do deserto não era permitido acumular o maná. O que Jesus quer dizer com isso é que sua comunidade não pode acumular, pois isso gera ganância. E o que é acumulado por alguns falta aos outros. O povo reage ao sinal que Jesus realizou: "Este é mesmo o profeta que devia vir ao mundo", mas reage de modo passivo, pois quer fazê-lo rei. Quando mandou a multidão sentar, Jesus queria o povo livre. Este, agora, quer se tornar escravo de um rei. Por isso Jesus foge para a montanha, pois não se deixa manipular. O fato de Jesus se retirar para a montanha recorda Êxodo 34,3-4: Moisés subiu ao monte depois que o povo caiu na idolatria de querer fazer um deus à sua imagem. Jesus se retira sozinho para a montanha porque a grande idolatria nesse momento é querer que Deus resolva todos os nossos problemas sem a nossa contribuição. Fonte: BORTOLINI, José. Como ler o Evangelho, São Paulo: Ed Paulus (5ª ed.), 1994.
![]() «Com os pedaços que sobraram,
|
|||||||||||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
|||||||||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
|||||||||||||||||
![]() |
|||||||||||||||||||
![]() |
![]() |
NEWS • Igreja Ortodoxa • Patriarcado Ecumênico • Arquidiocese • Biblioteca • Sinaxe • Calendário Litúrgico Galeria de Fotos • Iconostase • Links • Canto Bizantino • Synaxarion • Sophia • Oratório • Livro de Visitas |
|||||||||||||||||
![]() |